quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SILÊNCIO GRITANTE

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Há um silêncio gritante de mim, que fere profundamente a escuta da alma.
Meus olhos escondem tantas lágrimas que secas não correm mais.
Meus eus se confundem e se irritam, quando não consigo expressar as palavras.
Por isso pretendo não mais falar , assim poderei apressar minha vida até o ultimo grito.
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Não mando em mim



Só mando no olhar quando não te vejo e quando o desejo não cria a tua imagem.

Só mando nos olhos quando a solidão os cega com a negritude de sua sombra.

Só mando no meu pensamento quando aceito as tuas lembranças.

Quando sonho que estas aqui.

Só mando nas palavras quando prefiro falar de saudade.

Ou quando leio um texto de Shakespeare (você lia pra mim).

Só mando em mim quando aceito que sou fraco e reconheço que você é dona de tudo em mim e que só poderei viver se me/te aceitar.

Ser adulto ou ser teu escravo?




To cansado de caminhar por caminhos incertos e tropeçar por pedregulhos em minha alma. Até parece que não sou alguém, pois sofro como um não ser!

Não quero justificar meus pesares como os que você sente e sei muito bem que existem pessoas em situações piores que a minha.

Quero chorar até o fim e matar a mim mesmo de angústia. Não quero mais brincar de ser feliz e
depois triste. Uma coisa ou outra. Prometo que aceito sua decisão!

Se tua decisão for a tristeza - já que não posso ser feliz - quero me acostumar com as dores, ai nesse momento quem sabe posso alimentar a felicidade dos outros com a minhas magoas.

Sim é verdade não sirvo para este mundo! Sempre vou ser criança e ingênuo não cumprirei com meu papel de “adulto”, ou melhor, com teus desejos.

Não saberei que tem malícia os teus olhos. Acharei que tá tudo bem mesmo ao meio do desprezo, do desespero, da tempestade.

DESABAFO



Não funciono com baterias
Com pilhas ou com eletricidade
Funciono com carinho serenidade

Não sou mimado ou mal amado
Sou um cara normal para a paranormalidade:
Falo quando não devo, quando devo fico calado

Da intimidade não me afasto
Vivo guardando segredos verdadeiros e falsos

Só pra deixar curiosidade, desejos e medos

Sinto raiva por não saber um remédio para meu tédio
Meus demônios me animam
Mas sei que esses prazeres não devo levar a sério

Levo em conta o que não é rotineiro
Aquilo que geralmente é passageiro:
Paixões carnais e mentais; seduções, amor, ilusões.