
Heron era um homem cujos preceitos e ações eram muito admirados por Deus. Seus valores eram completamente cristãos e verdadeiros. Era um dos homens mais justos da terra. Porém, como sabemos o destino não escolhe, só acontece, e bem jovem Heron morreu salvando sua esposa de um incêndio em sua casa.
Por enquanto que na terra, naquela pequena cidade da Noruega todos choravam pela perda física daquele herói, no céu Deus esperava ansioso por sua chegada.
Quando sua alma lá chegara, Deus resolvera recebê-lo pessoalmente, Ele já havia preparado um novo destino para Heron. Heron com a metade das lembranças apagadas sentia-se perturbado, mas um pouco a vontade, pois acreditara que já estivera lá antes. Deus com muita ousadia pergunta a Heron o que ele pensava fazer nessa nova etapa. Sem respostas, Heron fica calado. Aí nesse momento Deus o convida para participar da eternidade com Ele. Heron cheio de medo diz um sim. Ele não queria ser eterno, mas não ia ousar decepcionar a Deus. Deus percebe sua insatisfação e apresenta a ele a proposta de ser um anjo. Heron aceita novamente agora mais convicto, porém, ainda um pouco insatisfeito.
Assim como Heron temia, a eternidade não era toda essa glória que os humanos falavam e desejavam. Podia até ser, contudo não era isso que Heron almejava. Se ele pudesse escolher ser humano novamente, mesmo que fosse em menos tempo do que vivera, ele aceitava.
Passou séculos e Heron cada vez mais sentia-se insatisfeito. Ajudou centenas de pessoas, curando-as e mostrando caminhos. Seu coração de anjo sentia desprezo pela sua divindade. Por isso morria de inveja dos humanos de quem ele ajudava.
Queria sentir novamente todos os sentimentos que antes sentia quando era homem. Os prazeres e as dores. Como anjo só sentia o comodismo eterno. O poder para ele não era nada. Preferia lutar para viver. Faria de tudo para vivenciar o amor novamente, mas ele não tinha escolha.
Um dia ele foi convidado por Deus a ajudar uma moça que passava por dificuldades. Heriel (como Deus o chamava) não queria aceitar essa oferta, pois era um caso que tinha sido desprezado por outros anjos. Mas quando o anjo a viu pela primeira vez ficou estupefato: ela era muito linda e meiga. Logo sentiu que estava se apaixonado e começou a se questionar o porquê disso acontecer, pois anjos não se apaixonavam. Um sentimento estava se criando onde antes era estéril. A esperança em sua mente nasceu: estava decidido a amar novamente, quem sabe ser humano como outrem.
Tentava encontrar formulas para alcançar seus objetivos. E nos inervá-los contemplava a beleza deslumbrante de sua amada.
Heron usava de seu poder de anjo para cuidá-la e torná-la feliz. Porém ao invés de feliz Felícia sentia-se bastante confusa. Ele a visitava em seus sonhos. Como um herói, um rei ou um príncipe que a amava, cada vez, em ambos os lados, aumentava a esperança de um novo amor. Felícia sofrera muito com o último amor que tivera. Tinha muito medo de errar novamente.
Diversas vezes, Heron infligia às leis angelicais. Ele não podia usar de seu poder para expressar sentimentos, não podia agir se não às ordens que Deus traçava. Deus não desconfiava, pois tinha ele como exemplo para todos os outros anjos: o mais cério e dedicado. Mas Heron não dava mais valor às ordens de Deus, achava-as bobas e injustas. Era bem visível que o intruso sentimento o consumia.
O poder sagrado já não era o bastante: ele queria mais. Consultou alguns anjos de quem ele confiava. Nenhum deu a resposta que ele queria. Ele só podia encontrar as respostas para suas perguntas lendo o livro de Deus. Esse livro só Deus tinha acesso. Nenhum anjo antes havia lido ou visto. Ele era chamado de “O Primeiro Testamento”, uma parte da bíblia nunca vista. Lá continha tudo que tornava Deus poderoso e obscuro, e a única forma para um anjo regredir a fase primeira, ou seja, voltar a ser homem.
Numa pequena distração de Deus, Heron rouba O Livro. Na maior rapidez que pudera fazer, leu os veículos que apontava a formula que queria: ele deveria perder “a graça”.
A única forma seria morrendo novamente. Mas não era tão simples assim, como morrer para os homens. Ele deveria encontrar na terra o ceifeiro dos anjos e entregar sua vida. Todavia o tempo já era pouco: como ele era eterno, não percebera que o tempo passava e engolia as esperanças de sua amada.
Heriel, ou melhor, Heron depois de longa busca conseguiu encontrar o poderoso servo da morte. E pediu que levasse a graça que o tornava anjo. O ceifeiro pediu varias ofertas valiosas e o pobre anjo apaixonado o concedeu. Por último pediu o livro de Deus, ou seja, O Primeiro Testamento.
E agora? Aquele livro não podia ser lido por ninguém, principalmente os versículos que falavam da essência de Deus. Heriel sabia que justamente eram esses versículos que o ceifeiro queria conhecer.
Por instantes Heron havia desistido, porém seu amor humano era mais forte. E numa noite bem escura foi feita o ritual de morte.
Heron não havia se preocupado com o futuro da humanidade? A vontade de ser homem era mais forte que a razão? Estava bem claro que depois desse dia o mundo estava nas mãos de um desconhecido.
Heron já era humano, e aquele ceifeiro o ser mais poderoso do mundo.
Heron se preocupava sim com a humanidade e sabia que esse livro nas mãos do mal poria não só a humanidade em risco, mas também o seu amor com Felícia, por isso não dera o livro verdadeiro, rancara a capa que tornara o livro iluminado e perfeito e o deu com folhas falsas. Aí foi o fim das idéias maquiavélicas daquele ser obscuro. Como não pudera fazer nada, o ceifeiro deixou que Heriel agora Heron novamente, vivesse em paz. Mas na verdade a vida de dele estava longe de ter paz.
Estava bela e inesquecível a experiência de amor com Felícia. Porém Heron sabia que Deus o castigaria. E como castigo o ex-anjo teria pouco tempo na terra, por isso dedicara todo seu pouco tempo e dedicação a seu amor.
Foram somente 10 dias que Deus concedeu a Heron, mas, foram os melhores dias dentro de toda eternidade que ele havia vivido.
Noticias sobre ele não tenho. Acredito que Deus não o extinguiu do tempo ou da eternidade. Acho que Ele não tem poder sobre o amor. Quem sabe Heron continua a amar sua amada, talvez agora em uma outra dimensão, alguma que Deus não tenha acesso!
Por enquanto que na terra, naquela pequena cidade da Noruega todos choravam pela perda física daquele herói, no céu Deus esperava ansioso por sua chegada.
Quando sua alma lá chegara, Deus resolvera recebê-lo pessoalmente, Ele já havia preparado um novo destino para Heron. Heron com a metade das lembranças apagadas sentia-se perturbado, mas um pouco a vontade, pois acreditara que já estivera lá antes. Deus com muita ousadia pergunta a Heron o que ele pensava fazer nessa nova etapa. Sem respostas, Heron fica calado. Aí nesse momento Deus o convida para participar da eternidade com Ele. Heron cheio de medo diz um sim. Ele não queria ser eterno, mas não ia ousar decepcionar a Deus. Deus percebe sua insatisfação e apresenta a ele a proposta de ser um anjo. Heron aceita novamente agora mais convicto, porém, ainda um pouco insatisfeito.
Assim como Heron temia, a eternidade não era toda essa glória que os humanos falavam e desejavam. Podia até ser, contudo não era isso que Heron almejava. Se ele pudesse escolher ser humano novamente, mesmo que fosse em menos tempo do que vivera, ele aceitava.
Passou séculos e Heron cada vez mais sentia-se insatisfeito. Ajudou centenas de pessoas, curando-as e mostrando caminhos. Seu coração de anjo sentia desprezo pela sua divindade. Por isso morria de inveja dos humanos de quem ele ajudava.
Queria sentir novamente todos os sentimentos que antes sentia quando era homem. Os prazeres e as dores. Como anjo só sentia o comodismo eterno. O poder para ele não era nada. Preferia lutar para viver. Faria de tudo para vivenciar o amor novamente, mas ele não tinha escolha.
Um dia ele foi convidado por Deus a ajudar uma moça que passava por dificuldades. Heriel (como Deus o chamava) não queria aceitar essa oferta, pois era um caso que tinha sido desprezado por outros anjos. Mas quando o anjo a viu pela primeira vez ficou estupefato: ela era muito linda e meiga. Logo sentiu que estava se apaixonado e começou a se questionar o porquê disso acontecer, pois anjos não se apaixonavam. Um sentimento estava se criando onde antes era estéril. A esperança em sua mente nasceu: estava decidido a amar novamente, quem sabe ser humano como outrem.
Tentava encontrar formulas para alcançar seus objetivos. E nos inervá-los contemplava a beleza deslumbrante de sua amada.
Heron usava de seu poder de anjo para cuidá-la e torná-la feliz. Porém ao invés de feliz Felícia sentia-se bastante confusa. Ele a visitava em seus sonhos. Como um herói, um rei ou um príncipe que a amava, cada vez, em ambos os lados, aumentava a esperança de um novo amor. Felícia sofrera muito com o último amor que tivera. Tinha muito medo de errar novamente.
Diversas vezes, Heron infligia às leis angelicais. Ele não podia usar de seu poder para expressar sentimentos, não podia agir se não às ordens que Deus traçava. Deus não desconfiava, pois tinha ele como exemplo para todos os outros anjos: o mais cério e dedicado. Mas Heron não dava mais valor às ordens de Deus, achava-as bobas e injustas. Era bem visível que o intruso sentimento o consumia.
O poder sagrado já não era o bastante: ele queria mais. Consultou alguns anjos de quem ele confiava. Nenhum deu a resposta que ele queria. Ele só podia encontrar as respostas para suas perguntas lendo o livro de Deus. Esse livro só Deus tinha acesso. Nenhum anjo antes havia lido ou visto. Ele era chamado de “O Primeiro Testamento”, uma parte da bíblia nunca vista. Lá continha tudo que tornava Deus poderoso e obscuro, e a única forma para um anjo regredir a fase primeira, ou seja, voltar a ser homem.
Numa pequena distração de Deus, Heron rouba O Livro. Na maior rapidez que pudera fazer, leu os veículos que apontava a formula que queria: ele deveria perder “a graça”.
A única forma seria morrendo novamente. Mas não era tão simples assim, como morrer para os homens. Ele deveria encontrar na terra o ceifeiro dos anjos e entregar sua vida. Todavia o tempo já era pouco: como ele era eterno, não percebera que o tempo passava e engolia as esperanças de sua amada.
Heriel, ou melhor, Heron depois de longa busca conseguiu encontrar o poderoso servo da morte. E pediu que levasse a graça que o tornava anjo. O ceifeiro pediu varias ofertas valiosas e o pobre anjo apaixonado o concedeu. Por último pediu o livro de Deus, ou seja, O Primeiro Testamento.
E agora? Aquele livro não podia ser lido por ninguém, principalmente os versículos que falavam da essência de Deus. Heriel sabia que justamente eram esses versículos que o ceifeiro queria conhecer.
Por instantes Heron havia desistido, porém seu amor humano era mais forte. E numa noite bem escura foi feita o ritual de morte.
Heron não havia se preocupado com o futuro da humanidade? A vontade de ser homem era mais forte que a razão? Estava bem claro que depois desse dia o mundo estava nas mãos de um desconhecido.
Heron já era humano, e aquele ceifeiro o ser mais poderoso do mundo.
Heron se preocupava sim com a humanidade e sabia que esse livro nas mãos do mal poria não só a humanidade em risco, mas também o seu amor com Felícia, por isso não dera o livro verdadeiro, rancara a capa que tornara o livro iluminado e perfeito e o deu com folhas falsas. Aí foi o fim das idéias maquiavélicas daquele ser obscuro. Como não pudera fazer nada, o ceifeiro deixou que Heriel agora Heron novamente, vivesse em paz. Mas na verdade a vida de dele estava longe de ter paz.
Estava bela e inesquecível a experiência de amor com Felícia. Porém Heron sabia que Deus o castigaria. E como castigo o ex-anjo teria pouco tempo na terra, por isso dedicara todo seu pouco tempo e dedicação a seu amor.
Foram somente 10 dias que Deus concedeu a Heron, mas, foram os melhores dias dentro de toda eternidade que ele havia vivido.
Noticias sobre ele não tenho. Acredito que Deus não o extinguiu do tempo ou da eternidade. Acho que Ele não tem poder sobre o amor. Quem sabe Heron continua a amar sua amada, talvez agora em uma outra dimensão, alguma que Deus não tenha acesso!