terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sono eterno

Acabei de acordar de um eterno sono
Antes vegetava, vivia um engano
Fingia que amava, fingia que sorria
Pensava que existia, mas nem mesmo me sentia

Abalado percebi que é péssimo ser alguém
Tentei voltar, mas não houve ninguém
Que pudesse me levar de volta pra mentira
Que pudesse me esconder o truque da magia

Sou obrigado a aceitar a mim e a você
Antes para mim éreis somente um ser
Agora tem papel principal na parte trágica desta novela
Agora tens a chave desta horrível cela


É péssimo admitir a cautela
Não confio mas naquele e nem naquela
Já sei não precisa ensinar
Não confio nem em mim se eu vacilar

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