sábado, 10 de dezembro de 2011
Golpe grosseiro e glacial
domingo, 4 de dezembro de 2011
Escol no desejo
CONCUPISCÊNCIA
Sábios são os teus
membros
Que conseguem
hipnotizar os meus
E arrancar-me o
sossego do espírito.
Tua voz me
impulsiona a libertar-me das dores e segredos.
Estou segregado as
tuas seduções
E temo
que isto seja apenas felicidade,
Pois
sei plenamente que ela é passageira.
Queria uma palavra que ainda não existe
Para
chegar à verossimilhança
De meu
verdadeiro sentimento.
Sem
ressentimento provoquei meus leões.
Agora
entrego-me as turbulências de minha escolha.
Quero
escoimar-me até o caroço
À
modelagem que te contente.
Enquanto aos leões,
Tangê-los-ei com
toda calma.
E minh´alma
ressequir-se-á ás tuas brasas.
Quero quarar na cor
preta.
Quero um quasar da
lua minguante.
Quero derramar-me
como que cachoeira.
Quero sujar-me da
água mais pura.
Queria uma palavra que ainda não existe
Enquanto aos leões,
domingo, 6 de novembro de 2011
LIÇÃO

POR MAIS QUE NÃO SEJA ENTENDÍVEL,
OU QUEM SABE, ESPANTOSO,
NÃO SE É QUEM SE FORA.
O CORDÃO UMBILICAL SE ROMPEU
AGORA SE CONHECE O ERRADO
E SE SABE OMITIR TAMBÉM O CERTO
NÃO SE QUER MAIS RESOLVER O PROBLEMA DO MUNDO, DO VIZINHO, TALVEZ OS PRÓPRIOS.
CIÊNCIA
RAZÃO
VERDADES
MITOS
CULTURA
DESCULPAS
DEUS NÃO É QUE SE PENSA
A MORTE NÃO É O QUE SE ACREDITA
A VIDA É O QUE SE VÊ.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
JESUS: AQUELE QUE É

Tudo isto está correto, porém percebemos uma coisa estranha aí, o quê será?
Usando o exemplo acima e também a nossa experiência cotidiana, saberemos que grande parte dos cristãos entendem Jesus com “aquele que foi” não “aquele que é”. Grande parte dessas pessoas estão ligadas a comprovação científica e outros meios objetivos para comprovar a existência das coisas. Por isso não há como colocar na cabeça a ideia que “Jesus existe aqui, no meio de nós” já que ele já morrera.
Alguém pode até dizer que o que eu falo é precipitado, mas percebemos que os jovens, adolescentes, adultos e até mesmo alguns idosos não conseguem perceber esse Jesus vivo. Se isso não é verdade, então qual seria o motivo para muitos não irem à igreja? De muitos não acreditarem na hóstia consagrada? De muitos não orarem? De muitos não agradecerem? De muitos b, c, d...
O que acontece é que estes não abrem o ouvido, a mente e o coração para escutar, perceber e acolher esse Jesus que se manifesta de diversas formas. Na vida, no serviço, na bondade, no amor, (...) se cada uma destas coisas existem é por que Deus vive entre nós.
Mas essas simples palavras ainda não servem para que as pessoas possam reconhecer. Na verdade a maior manifestação de Jesus Cristo se dá dentro de cada um, pois é bem fácil eu repugnar um fato completamente verdadeiro afirmando que ele é falso. Por isso é muito difícil eu tentar convencer alguém que Deus está connosco, sempre nos cuidando e nos amando, a partir de minha crença e percepção.
Fico muito abalado quando vejo jovens tão bons, contudo que tem o coração fechado para a espiritualidade. Fico mais triste ainda quando experiencio outros jovens que tiveram antes uma carreira na igreja, mas deixaram-na por falta de crença em Deus e nas doutrinas sagradas.
Acredito que Deus quer ser esse Deus camuflado e através disso nos possibilitar encontrá-lo no invisível de nossos sentidos e no oculto de nossa realidade. É assim também que Ele vai nos colocar a prova: se formos capazes de ouvi-lo e praticar Sua boa nova, seremos dignos do reino do céu.
Por isso gostaria de dizer a todos - se pudesse ser à toda a humanidade seria ótimo – tentem provar do manancial que é a apresença de Deus. Tentem encontrá-lo dentro de vocês e sentirem Sua substância.
Não é fácil, mas também não é difícil. Santo Agostinho diz que “Deus é a verdade e a verdade está em nós, dentro de nossa memória”: vai lá e busque essa exuberante e verdadeira verdade.
terça-feira, 1 de março de 2011
VALORES DESGASTADOS PELO LIVRE ARBÍTRIO

Vivemos em um mundo super desenvolvido que tende sempre a desenvolver-se mais. O que nos leva a conclusão? É a invasão exacerbada da tecnologia e da comunicação.
Boa parte desse desenvolvimento é positiva e boa parte não. O positivo é que essa invasão tecnológica proporciona maior economia, paxis, lazer... para as pessoas. Porém o negativo é que ela traz comodismo, alienação, dependência, preguiça e outros males.
Dês do início dos tempos Deus nos deu livre arbítrio e logo escolhemos o proibido. Cada vez que a sociedade se desenvolve economicamente e tecnologicamente, ela também tende a legitimar o livre arbítrio individual e infelizmente continuarmos a escolher o errado. E cada vez degradamos mais nossos valores.
Vejam as músicas dos nossos dias que banalizam a imagem de quem as criam, aceitam ouvir ou não aceitam. “O mundo não precisa ser um tabu, mais também não precisa ser um sexo verbal, como diz meu grade ídolo Renato Russo”.
É incrível como se aceita tudo. Essa sede carrasca de chingar-se a si mesmo. O rebolar das garotas ao som de insultos conta a figura feminina. A veneração a objetos simples e sentimento amoroso pelos mesmos (por exemplo, a musica: declaração de amor a cachaça da banda garota safada). Uma apologia.
Acho que não se dança se a música não houver um termo que blasfeme. Até parece que as pessoas adquiriram a capacidade de ejacular ouvindo musicas.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Análise hermenêutica da música “metal contra núvens de legião urbana” composição de Renato Russo.


Não sou escravo de ninguém, ninguém, senhor do meu domínio, sei o que devo defender e, por valor eu tenho e temo o que agora se desfaz. Viajamos sete léguas por entre abismos e florestas por Deus nunca me vi tão só é a própria fé o que destrói estes são dias desleais.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão, eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Reconheço meu pesar quando tudo é traição, o que venho encontrar é a virtude em outras mãos.
Minha terra, é a terra que é minha e sempre será. Minha terra tem a lua, tem estrelas e sempre terá.
Quase acreditei na sua promessa e o que vejo é fome e destruição. Perdi a minha sela e a minha espada perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei e, por honra, se existir verdade, existem os tolos e existe o ladrão e há quem se alimente do que é roubo mas vou guardar o meu tesouro caso você esteja mentindo. Olha o sopro do dragão...
É a verdade o que assombra, o descaso que condena, a estupidez, o que destrói, eu vejo tudo que se foi e o que não existe mais. Tenho os sentidos já dormentes, o corpo quer, a alma entende. Esta é a terra-de-ninguém sei que devo resistir eu quero a espada em minhas mãos.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Não me entrego sem lutar tenho, ainda, coração. Não aprendi a me render que caia o inimigo então.
Tudo passa, tudo passará...
E nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás, apenas começamos.
O mundo começa agora apenas começamos.
1. Conhecer a música e seu contexto
Ela tem também uma característica muito interessante: diferentemente dos padrões de música, Metal Contra as Nuvens tem uma variação melódica muito grande. O seu início é calmo seguido por uma batida estilo roock, sucedido por um final mais doce, intercalando (pop, roock, popular, romantica e geez). É uma das poucas músicas da banda que possui um refrão.
A música não era tocada nas rádios, devido à sua extensão (Mais de onze minutos, dependendo da versão) que superava em dois minutos até a Faroeste Caboclo.
A letra de Metal Contra as Nuvens trata de vários temas, tais como a Santa Inquisição, que na letra é referenciada pelo termo O Sopro do Dragão. Faz também metáforas e analogias com coisas do tempo medieval para expressar sentimentos vivenciados pelo autor no início dos anos 90. Entre essas analogias, Renato Russo assumiu que a letra fala de uma época durante o mandato de Collor, quando os direitos autorais das canções ficavam presos e como a Legião Urbana fazia poucos shows, a banda ficou durante muito tempo sem receber dinheiro, indignação esta expressa nos versos: "Quase acreditei na sua promessa/ E o que vejo é roubo e destruição" e "E há quem se alimente do que é roubo/ Mas vou guardar o meu tesouro/ caso você esteja mentindo"
O Sopro do Dragão citado na música é também possivelmente uma referência à inflação que assolava o país na época. Segundo interpretações, uma das referências na música seria o atual presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, que na época tinha recém perdido a eleição presidencial para Fernando Collor de Melo. Lula era um metalúrgico, e por isso a repetição no refrão de "Eu sou metal".
2. Uma tentativa de interpreta-la para os dias de hoje
É bem engraçado no início da música quando ele admite que não é escravo e pouco depois ele admite possuir um “senhor de seu domínio”. De que forma isso pode ser interpletado?
Acredito eu que a música pode se referir no que diz respeito, a dominação camuflada das classes dominantes. Admitimos que temos liberdade, porém vivemos para garantir a liberdade da classe detentora do poder (classe auta).
“(...) por Deus nunca me vi tão só é a própria fé o que destrói estes são dias desleais”. Esse texto me diz que hoje vivemos em dias desleais, pois a propria religaião que seria modelo para a sociedade pacíifica, é também a que nos aliena. A escola, a política, a igreja, os meios de comunicação etc, são os meios que os poderosos usam para legitimar suas visões e seus desejos. Além disso vejo que muitas igrejas transformam os fiés em “medrosos” presos ao senso comum.
“Reconheço meu pesar quando tudo é traição, o que venho encontrar é a virtude em outras mãos”.
“Minha terra, é a terra que é minha e sempre será. Minha terra tem a lua, tem estrelas e sempre terá”.
Traição e injustiça, é essa a imagem do Brasil e o perfil do ser humano que deruba qualquer um para ter prestígios e riquesas. O primeiro parágrafo é cantado de forma mais lenta. É expreçado como uma desabafo. “Ele perdeu sua inocência e viu que tudo é traição e percebeu a virtude em outras mãos”. Quem sabe ele fala da política.
No segundo parágrafo da citação, mostra alguém a defender sua pátria, sua terra. Lembra a canção de exílio de Gonsalves Dias: “minhas terras tem palmeiras onde canta o sabiá (...)”. Esse poeta fez essa poesia quando estava exilado fora do Brasil, pelo fato de escrever e pensar diferente do que era permitido na época.
“Quase acreditei na sua promessa e o que vejo é fome e destruição. Perdi a minha sela e a minha espada perdi o meu castelo e minha princesa.”
“Quase acreditei, quase acreditei e, por honra, se existir verdade, existem os tolos e existe o ladrão e há quem se alimente do que é roubo mas vou guardar o meu tesouro caso você esteja mentindo. Olha o sopro do dragão...”
Nestas estrofes, percebemos que elas se direcionam como critica a política. “Confiei em certo político, depositei toda esperança (voto). Agora só vejo fome e destruição. Perdi toda minha esperança.” Na segunda estrofe já se vê uma nova concepção de politica tipicas do dia de hoje: não se confia mais na política por causa das decepções que ela já fez. “Devo garantir minha vida, não devo mais contar com a política!”.
Todas as estrofes seguintes retratam que existe um foco de esperança que permanesse no coração de alguns. Alguns pensadores (filósofos), alguns educadores que ainda tem espada (metal) para continuar lutando para mudar a realidade que atormenta, engana e destrói.
Por fim digo: “Possuimos as feramentas mais importantes para transformar: possuimos o saber que é a informação e posuimos a máquina organica chamada célebro. Devemos usalas! O mundo começa agora, apenas começamos.”
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
FALTA ALGO

A vida é tão pura, porém tão vazia.
A todo estante tendemos a preencher esse vazio com cópias de felicidade.
Elas servem até determinado tempo, depois descartamos e preenchemos novamente com outras cópias.
Quando a monotonia é percebida vêm às crises.
Será que eu sou feliz?
Para responder tentamos imaginar situações piores.
Ou nos abarcamos a Deus.
Dessa forma concordamos que somos felizes, mas no fundo não nos damos por satisfeitos.
Será que tudo isso é assim mesmo?
Se a resposta for sim, morrerei de angústia.
Falta algo eu sei. Mas o que?
Viverei a vida inteira pra descobrir.
Tomara que antes de partir minha alma tenha encontrado esse algo.
Se não assombrarei a mim mesmo, por toda a eternidade.
Minha fé tenta me explicar todos esses vazios. Convenço-me de que o que me falta é mais fé, mais devoção, mais oração. Ó meus Deus tomara que seja isto. Talvez seja mais fácil de encontrar um pouco de felicidade.