Senta-se a minha direita
Senta-se defronte mim
E deixe-me que padeça
Olhe nos meus olhos
Depois de alguns minutos
Depois de outros minutos
Retribuirei
Te devorarei com meus olhos
Se permitais que eu vá mais longe ou perto,
Morrerei antes que a pupila se adapte
A prova que me prova
Já não pertence a mim
Pertence a ninguém
Já nem preciso
Nem sou mais eu
O eu menos do que nunca
Sou a potencia de mim
Sou preposição conjugada
Úmida ou fúnebre
Sou matuto do amor
E escol no desejo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário