sábado, 7 de julho de 2012

Sinceridade


Meus cabelos caem, minhas costas doem
Mas, o que mais me importo é com as lágrimas e as feridas!
Sinceramente estou escrevendo sem saber para onde vou.
Se as palavras fossem trem deixar-me-ia ir com os vagões.

Porém,
Mal meus pés dão conta de mim;
Mal tenho forças para caminhar;
Mal sei para onde ir.

Queria ser como os filósofos e tentar buscar as verdades.
Em mim só permanece uma:
Embora as quedas, estou vivo;
Embora as dores, estou.

E será assim até então, se Deus quiser.
Que minha vida não seja teatro.
Que meus dias não sejam melodias repetidas
Que eu seja eu, um bom eu!

Que meus sonhos não sejam memória, somente
Que o amor seja humilde comigo
Que as quedas valam a pena;
Que as dores valam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário