terça-feira, 19 de maio de 2015

Cores tantas cores...


Se faz criança, mas não sorri. Careceu-se um tanto de si!

Pobre Intecessor, vítima de tantos pedidos, que se fizeram um só quando pediste 

abade de um subjetivo iminente que tanto fez, menos o eminente.

Maldito que se vestiu de luz, beleza, prada! Pensamento súbito que, quando vem, 

sega, sangra, e de tudo, não o mata!

Carregaste-o e o deixaste vir sem a vida que o acalenta. 

E tanto que falar-se-ou para não tê-lo trazido.

Salienta-se no vazio: "Há cores em tudo, há cores tão belas. 

Cores, tantas cores estão. Então cadê elas? 

Chão, paredes, não as vejo, só vejo as da janela: Cinza-escuro, tons grafite, marrom 

tusco, tons de canções sem a mesma...

Sem gestos, sem rimas, com pontos, sem palavras..."

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