FOLHAS SECAS
Quando te tinha, não imaginava que um hoje pudesse vir e se comportar de modo assim tão estranhamente, refutando sonhos.
Nem imaginei que outrora outros pudessem tomar lugares e atitudes que antes tomei como gravar o numero do teu telefone.
Sinto me um jaro cheio, porém com líquido transparente até as bordas. Vazio que as memórias deixam, entulho transbordante.
Deixo-me sem teu beijo, conforto-me sem teu cheiro, mas não abdico por sinceridade, das irrefutáveis atitudes automáticas da mente, de lembrar.
Por mais floridos caminhos que eu ande ou percorra, sempre haverá uma flor murcha ou pétalas degredadas a bailar pelos ventos.
Sempre haverá coisas duplas como a violeta ou a rosa que em seus nomes cores dizem também. Sempre haverá novas impressões ou sonhos e você.
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